Tropeiro na Salgueiro – A Saga
1019 de fevereiro de 2015 por Felipe Tavares
Por alguns contratempos, tive que ir sozinho AND de ônibus para o Rio de Janeiro.
Já não bastava o frio na barriga de servirmos um Feijão Tropeiro para mais de 2 mil pessoas na quadra da Salgueiro, agora eu tinha que lidar também com minhas crises de ansiedade e pânico: Sozinho no ônibus? Sozinho na rodoviária? E se o taxista me sequestrar? E os meus rins? hahah (bjo para todos os filmes e livros que me traumatizaram ao longo de 30 anos).
Mas, por incrível que pareça, consegui chegar na quadra são e salvo (com os 2 rins intactos). Todos trabalhavam a todo vapor, aliás, se não fosse o ar condicionado que a quadra tem, tenho certeza que seríamos “11 chefs defumados e um Tropeiro“.
Quem trabalha com cozinha sabe que, nunca, nunca mesmo é possível fazer qualquer tipo de atividade sem que algo inesperado aconteça: é chef que passa mal, é ingrediente que some, é a falta de faca, é cozinha suja, geladeira que não aguenta o tranco…Mas, superamos todos os inconvenientes que foram surgindo com muito bom humor e algumas doses da cachaça Boazinha ( ❤ )
Às 20h a quadra já estava lotada e a fila para comer nosso Feijão Tropeiro, juro, passava de 1km. Os papéis de cada chef e auxiliares já tinham sido pré-definidos e daí foi só…Ah, foi só sambar na cara das inimiga! (gargalhando alto aqui agora)
Cacei a Viviane Araújo por todos os lados, jurei para mim mesmo que se a encontrasse quebraria minha promessa e tiraria minha primeira selfie, mas nem sinal, devia estar na gravação da novela da Globo. Na falta dela, me diverti com a energia positiva e a carinhosa recepção de todos da comunidade e, com a dificuldade que tive em explicar para um casal uruguaio como fazer um Feijão Tropeiro e o porquê dele ser tão representativo para Minas Gerais.
Pronto! A missão estava cumprida. Todos estavam felizes, bem alimentados, bêbados e mortos de cansaço. Agora era ir para o albergue e contar todos os casos dezenas de vezes para que cada pedacinho desta experiência se tornasse eterno em nossas memórias.
A Salgueiro não ganhou o Carnaval, nem vou falar nada da outra lá e as tretas que surgiram, mas tenho certeza que para nós, mineiros, a Salgueiro será nossa eterna campeã!
Abraços salgueirenses,
Felipe Tavares
Abaixo alguns registros que fizemos e as do nosso fotógrafo oficial, Nélio Rodrigues e três vídeos que ele produziu da saga que foi esta experiência.
Vídeo 1 – Sessão oficial de fotos
Vídeo 2 – Mise en place
Vídeo 3 – Quadra do Salgueiro
Que phoda ! As fotos e videos demonstraram a luta e trabalho pesado de vcs para isso tudo acontecer ! Felipe, cê brilhou, parabens e continue nessa caminhada firme e forte q vc vai longe pra caralho ! Nem sempre o melhor time ganha o campeonato, mas as vezes ele eh mais lembrado que o vencedor. Abraços admirados, hehehe
Valeu demais, Fred!
Descobri que a Salgueiro é igual ao Galo, sofrida até mais cheia de amor! hahaha
Abraços!
Muito bacanapra você passar por esta experiência. Pena que a Salgueiro não ganhou pois,todos nós estavámos torcendo por ela, afinal foi uma homenagem muito chique. Beijo filho.
Pois é, mãe! Mas temos certeza que ela foi a que mais brilhou e ficará pra sempre em nossa memória!
bjos
Ahhhhh *______* Gente, que amor! Tudo muito lindo! ❤ Parabéns a todos os envolvidos, to muito orgulhosa de vocês, fiquei com o olho cheio d'agua aqui ❤ ❤ ❤
Deu pra ver nos olhos de vocês a alegria de estar ali, de todo esforço ter valido a pena, de (tentar) sambar, de suar, trabalhar… e depois, viajar com a sensação de missão cumprida. Muito lindo, pena que eu não consegui ir. Alô Salgueiro, poderia ser aberto a publico, hein?!
Parabéns mais uma vez, SEUS LINDOS! ❤
Ouuunnn! ❤
Obrigado, de verdade! E quem disse que eu não sambo? hahahah
Vou encaminhar sua solicitação para Salgueiro, tá?
bjos
Esta será uma experiência que deixará marcas profundas na memória meu amigo. E muitos desdobramentos virão. Nasceu a AMiGa -/Associação Mineira de Gastronomia, já consolidada por este lindo esforço coletivo, em homenagem à nobre cozinha mineira e à marcante e digna Dona Lucinha. Fazemos parte desta história.
Com certeza, Cláudia!
Um pequeno passo para os chefs, mas um grande passo para a culinária mineira! hahaha
Abs e obrigado pela visita!
Felipe parabéns pela belíssima retratação da saga do tropeiro! Valeu pela homenagem salgueirense pela cia de todos! Vc brilhou mais uma vez!
Valeu demais, chefão! =D
Vamo que vamo!
Abs e obrigado pelo comentário!